
O Zodíaco de Dendera, também conhecido como Zodíaco de Denderah, é um baixo-relevo do Antigo Egipto, proveniente do tecto de um pórtico (pronaos) da capela dedicada a Osíris, no Templo de Hathor, em Dendera. Esta capela foi iniciada no final do período ptolemaico, mas seu pronaos foi adicionado pelo imperador Tibério. Isso levou Jean-François Champollion a datar o relevo do período greco-romano, mas a maioria de seus contemporâneos acreditava que fosse do Império Novo. O relevo, considerado "o único mapa completo que temos de um céu antigo", supõe-se ser a base sobre a qual os sistemas de astronomia posteriores foram elaborados. Agora está em exibição no Museu do Louvre, em Paris, França.
A descoberta do templo
Quando Napoleão invadiu o Egipto, ele passou pelo templo de Dendera. Ao subir ao nível superior, ele encontrou o Zodíaco de Dendera em uma das câmaras. Ao compreender o seu significado astronômico, Napoleão retirou a descoberta do tecto e encaminhou-a para a França, onde ela se encontra até hoje no Museu do Louvre.
Composição
A esfera celeste é caracterizada por um círculo, a sua maior singularidade comparada às gravuras retangulares de outros templos, tendo como base quatro pilares representados por mulheres. O primeiro anel traz 36 seres que simbolizam os 360 dias do ano egípcio. No próximo anel, podemos ver as constelações formadas pelos 12 signos do Zodíaco (Áries/Carneiro, Touro, Escorpião e Capricórnio caracterizados como o habitual, mas Aquário representado por Hapi, deus das inundações).
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